segunda-feira, 10 de novembro de 2014

31a Bienal de Arte - São Paulo

Como nem só de beleza podemos viver, enquanto numa parte da cidade acontecia o Fashion Week na outra acontece a Bienal.
Não sou expert em Arte, para ser sincera não conheço muita coisa, mas como toda curiosa, fui dar um pulo para ver o que achava de interessante.
Quando a gente entra, leva um certo tempo para se adaptar a linguagem do que estamos vendo, então recomendo ir e voltar olhando tudo novamente, na volta você vai reparar mais nos detalhes e captar mais a energia das obras, confesso que na volta, senti as cores, compreendi melhor o que estava vendo a aproveitei bastante o passeio. Vale a pena dar um pulo lá e ter as suas próprias impressões.
Muitas obras para destacar, tive que escolher as minhas favoritas para não ficar um post de 3 dias.
A Bienal é gratuita, estará em SP até dezembro: http://www.31bienal.org.br/


Não-idéias de Marta Neves, acho que retratam aqueles desejos de idéias para conseguir mudanças que nunca aconteceram.

Esse mural fica logo na entrada da exposição, é um trabalho incrível cheio de muitos detalhes, se chama Map e é do Qiu Zhijie.




Uma das minhas impressões favoritas, uma imagem que mostrava uma árvore em 3 andares, de cada andar você tinha uma imagem bem diferente da obra.


A minha obra favorita, milhares de folhas de acrílico penduradas criavam uma visão linda de qualquer ângulo que se olha e você pode ler perfeitamente tudo que ali está impresso.






Outra obra que gostei muito é esse disco voador do Tiago Borges e Yonamine. É um disco bem grande que você entra dentro, lá, algumas televisões, uma música e muito brilho com milhares de textos e imagens realmente te transportam para outra dimensão.
Ele é feito de isopor por fora mas quando você olha, tem a impressão que é de concreto.


Por dentro:





Essa obra é feita com vários materiais e leva um tempo para você se interar com ela, mas quando se aprofunda compreende melhor o sistema e o que ele quer dizer.
Arqueologia Marinha.


Já essas pinturas eram todas feitas em tecidos, vibrantes e alinhadas causavam uma sensação de beleza e euforia ao mesmo tempo, acho que seriam estampas lindas para vestuário.




Me diverti muito com essa foto, o artista em questão retratou a mesma janela uns 20 anos depois, infelizmente não achei as datas e não posso precisar o tempo, mas pela barba do rapaz dá para ter uma idéia. A obra se chama "A Fortaleza", é de 2010 por Yuri Firmeza.


Esse é o projeto "Letters to the reader", é lindo ver de perto, os desenhos recortados nos "quadros de madeira"são inspiradores, da vontade de pegar uma serra tico tico e fazer igual, apesar de sabermos que não vamos conseguir.




Esse quadro tem uma sutileza de cores e imagem que quando você para na frente dele automaticamente sua mente se acalma e você pode ficar por horas ali contemplando seus detalhes.
Ele uma das obras do Bruno Pacheco que se chama Ponto de Encontro, imagens transmitidas como a visão de Voyers


Essa obra abaixo acabei não fotografando muito mas se passar por lá vale a pena olhar mais de perto, se chama Museu Travesti no Perú.




Essa obra é muito bacana de ver, rever, andando para frente te causa uma sensação, andando de costas causa outra muito doida. Fica no terceiro andar lá perto do disco voador, mas esqueci de anotar o nome. Anta!





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